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Silêncio Feliz
Silêncio Feliz

 


Fim de tarde, já não havia mais por do sol, já estava anoitecendo. Aquele tempo fechado e eu prevendo sinal de chuva. Ia seguindo em frente, sem rumo, como se não tivesse destino para onde ir nem a onde chegar. Escureceu, o tempo fechou-se para dentro de si. Chovia. Eu estava bem acompanhado; de chuva, de árvores, de pássaros e Deus. Era um dia cinza, um dia banal. Lá estava eu, indo por dentro da chuva, caminhando-me felizmente. Não importava-me as roupas, a camisa nova, ou o shorts novo, nem a sandália nova, nem o resfriado depois. Eu queria sentir cada gota entrando-me por dentro e me limpando, e cada uma dessas gotas de garoa fina ia misturando-se às minhas lágrimas que caiam sobre o meu pranto contido desde quando comecei a caminhar. Porque aquele dia, naquela tarde cinzenta, aquela chuva significava todos os choros que nunca conseguiria chorar em vida.

 

Fernando Oliveira

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